Nosso projeto tem como objetivo discutir, a partir da arqueologia, o processo de descobrimento e ocupação da Antártica, em fins do século XVIII ou começos do XIX.
No caso da Antártida, todas as narrativas existentes tem se centrado nos grandes heróis ou em personagens considerados importantes (sempre pertencentes às elites). De modo contrário, nossa pesquisa busca construir uma outra historia da Antártida, agora tendo as pessoas comuns como protagonistas; neste caso, grupos de operários e marinheiros que passavam os meses de verão trabalhando para companhias internacionais na exploração de recursos como focas e elefantes marinhos. Ainda que derivada de um projeto iniciado há mais de 15 anos, na Argentina, inclui, na atualidade, uma colaboração internacional entre as equipes de arqueologia antártica do Brasil, Argentina (coordenado por Maria Ximena Senatore) e Chile (coordenado por Ruben Stehberg). Atualmente, no verão de 2010, está acontecendo a primeira viagem para trabalhos de campo nas Ilhas Shetland, envolvendo uma equipe brasileira com 5 pesquisadores (4 da UFMG e 1 da USP). O projeto faz parte do PROANTAR e conta com financiamento do CNPq.
Andrés Zarankin -
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Coordenador Dep. de Sociologia e Antropologia
Universidade Federal de Minas Gerais