Está em desenvolvimento desde 2006 projeto em sambaquis da baía da Babitonga. Etapa inicial financiada pelo CNPq e FAPESC teve foco no perfil do sambaqui Cubatão I no qual se identificam próximo à base artefatos e estrutura feitos de vegetais.
Está em desenvolvimento desde 2006 projeto em sambaquis da baía da Babitonga. Etapa inicial financiada pelo CNPq e FAPESC teve foco no perfil do sambaqui Cubatão I no qual se identificam próximo à base artefatos e estrutura feitos de vegetais.
Os resultados indicam processo de construção com o emprego de duas técnicas distintas que formam, atualmente, dois estratos: um predominante de material mineral (fragmentos de rochas angulosas) e vegetal (estacas e amarrações de madeiras e fibras) e outro com predominância de material faunístico e sedimentos. Em 2007, nova etapa se inicia em parceria entre MAE/USP, ENSP/FIOCRUZ, CNRS/França e MASJ com a coordenação de Levy Figuti. O objetivo foi a investigação das características paleodemográficas dos sambaquianos e sua relação com as condições de saúde. A partir de 2008 com recursos da FAPESP passa-se a focar também os processos de formação dos sítios e ocupação de região mais ampla. No sambaqui Cubatão I foram identificados até o momento 21 sepultamentos entre eles várias crianças. As datações estão entre 2500 e 3000 anos AP. Resultados preliminares indicam complexo processo de construção do sítio que se deu por eventos lenticulares/anulares e a presença de zonas de atividades nas áreas externas do sambaqui (SAB 2009).
Dione da Rocha Bandeira -
Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville